Inicou ali uma busca incessante,
queria a imensa felicidade:
a via num grande amor.
Quantos mares não desbravaria?
Quantos campos não correria?
Quantos ventos não voaria?
Por quantas brasas não andaria?
Mas espera...
Por quanto tempo agüentaria?
Anos se foram
E o quê?
E nada.
E eis que surge a questão:
por quantas ainda passaria?
Talvez fossem todas:
ficara abalado.
havia solução?
achava que não.
Lembrou-se de comer.
E nessa procura toda
até o estômago esquecera?!
coitado!
tão fraco, tão fraco
sem comida, sem amor,
sem corpo, sem coração
sem energia
só podia fazer coisa simples;
um pãozinho, quem sabe.
Ah, que grande tolo!
tolo homem!
macio a tal ponto
cremoso, então!
como pudera não perceber
que o que o faria mais feliz
do que o pãozinho meio cru com requeijão?
Fome? que nada!
estava era feliz.
O NOME DISSO
Há 5 meses
2 comentários:
não sabia que tu fazia poema tb. .-.
adorei esse poema, hahaha. muito bom. :D
mas eu preferia que a acabasse aqui: "que o que o faria mais feliz
do que o pãozinho meio cru com requeijão?"
e o resto o leitor que pensasse se era felicidade ou bobagem :}
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