quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Talvez não tão estranho assim.

Talvez eu possa dizer o que primeiramente me chamou a atenção. Na época, quando despertei meu interesse, foi por causa da originalidade da história, em meu julgamento. Na época, também, não refleti muito sobre tal constatação. Talvez uns dois anos separem o momento em que tomei conhecimento do filme e eu assistindo-o de fato. Pouco sabia eu que seria o tempo necessário para inteiramente sentir a película.

E qual a importância desse período? Meu maior envolvimento com a escrita, acredito eu. Acho que é por isso que Mais estranho que a ficcção para muitos não vai muito longe. Mas uma vez nessa angústia que é escrever, uma vez que você percebe o quão visionário foi o criador do filme ao elaborar uma história sobre alguém que não é só personagem de um livro, mas também da vida, percebe-se, inclusive, o valor da obra. Não duvido que essa ideia já seja antiga (visto que boa parte dos casos de metalinguagem já fazem parte de grandes livros, se não todos) e eu não a conheça, bebê (a)literato que sou.

E pode-se incluir a questão pessoal. Que autor não gostaria de ter a chance de interagir diretamente com o seu personagem? Mais que isso, ver que ele tem autonomia?

Talvez sem um grande orçamento. Talvez sem uma excelente trilha sonora. Talvez sem inesquecíveis atuações. Talvez um dos poucos filmes sérios de Will Farrell. Talvez nem mesmo o enredo seja lá grande coisa. Talvez apenas mais um filme lançado no mundo. Outro detalhe jogado. Mas é como foi dito:

"[...] we must remember that all these things, the nuances, the anomalies, the subtleties which we assume only accessorise our days are, in fact, here for a much larger and nobler cause:

They are here to save our lives."

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Rapaz,

mil perdões, sei que isso está entregue às aranhas.