sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

?

Quem somos nós realmente?
Mutação ambulante?
Incessante?
Fase de lua?
Roupa do dia?
Vontade de hora?
Impulso de instante?

Somos nós mesmos?
Seríamos os outros?
Seremos quem queremos?
Fomos alguém?
Fomos e não seremos mais?
Seremos mas nunca fomos?

Somos o que queremos?
O que fazemos?
O que sentimos?
Como fazemos?
Como sentimos?
Como queremos?
Tudo?

Nada?
Somos nossa razão?
Somos nosso desejo?
Somos nossos?
Somos?

Será que somos?
Será que sim?
Será que não?
Será que talvez?
Seremos só dúvida?
Se somos?
Se?
?

2 comentários:

Bruna monteiro disse...

A questão não é o que somos, mas o que fazemos com o que somos. Esses esteriótipos só servem para os outros e não para nós mesmos. Sentem necessidade de nos rotular. Para explicar o que uma parte que sou, o que acho, cito Clarice:"Não quero inumerar quantas vidas dos outros eu vivo. Mas sinto-as, todas respirando" Sou tudo que me rodeia, sou todas as pessoas ao mesmo tempo. Tudo me influencia e influencio os outros. Sou você também e isso é imutável.

" A sensação de ser era uma visão aguda, calma e instantânea de

se ser o próprio representante da vida e da morte. Então, ele

não quis dormir, para não perder a sensação de vida. "
C.L.

Marina disse...

A vida é mesmo uma grande interrogação. Pena que não tenho nenhuma dessas respostas pra te dizer.

Flauta transversa é massa! Tenho vontade de aprender muitos instrumentos, mas uma coisa de cada vez, certo?

Beijos!