sábado, 28 de junho de 2008

Medo.

Morro de medo das coisas. Agora que abri esse blog, tenho medo até de virar grafomaníaco! Tudo bem, esses caras escrevem em qualquer canto, a qualquer hora e qualquer coisa, e as coisas aqui chegam a ter um certo sentido (pelo menos eu tento). Mas tem muita coisa que assusta também. Nada muito incomum. Por exemplo, medo do que virá após a morte... Não, sério, se quando a gente morre a gente acorda depois, sabe? Ou se acaba ali. A idéia de ter um fim desse jeito, tão brusco, de modo que a existência acabe é tão radical. É só o nada. Sei lá, é difícil assimilar.

Falando disso só me vem "1984" na cabeça, de George Orwell. Fico devendo esse pra ler também, mas por enquanto estou me dedicando à Literatura conterrânea. Penso o quarto, onde lá dentro há o seu maior medo. Me pergunto qual seria o meu maior medo. Bom, no caso de (pausa para pesquisar no Wikipedia o nome do personagem principal) Winston, eram ratos. Considerando animais, eu acho que seriam aranhas, ou sapos, ou algum inseto. Detesto-os. Mas e se fosse algo menos concreto? Mais racional? Vai saber. Por mais aterrorizante que fosse, eu gostaria de saber o que é aquilo que mais temo. Sabe como é, esse tipo de coisa que em livros se define fácil por meio de uma fantasia: medos, pessoa mais amada, entre outros. Pena que na vida real não é tão fácil.

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